Emily Zequin e Izabeli Pereira são mentoras exemplares quando se trata de voluntariado, e mostram que fazer o bem é mais benéfico do que se imagina
Não é de hoje que o Projete busca transmitir em seus conteúdos a importância da empatia e da ajuda ao próximo, dando ênfase a uma palavra presente 100% na estrutura do Projete: voluntariado. Personificando em bons exemplos, as mentoras Emily Zequin e Izabeli Pereira representam todo nosso elenco de voluntários.
Na equipe desde 2019, a auditora contábil da ValorUp Emily Zequin se encanta cada vez mais pelos alunos e procura se especializar no preparo de suas mentorias. “Nas mentorias 6 e 7, na qual além de criar o pior produto do mundo e depois venderem ele, puderam entender que o futuro só depende deles e de como eles reagem de acordo com as situações. Os retornos -apropriação de resultados- em geral, me deixaram muito contentes, sentimento de ter plantado uma sementinha de esperança e conhecimento além da sensação de dever cumprido”, comenta.
Já Izabeli, analista de comunicação e responsabilidade social na OuroFino Agrociência estrou este ano como voluntária, tendo sido não só mentora como voluntária na banca de seleção de alunos na segunda etapa do Projete. “Os jovens já chegaram mostrando a que vieram e deixaram a mim e aos demais voluntários encantados com suas histórias e, principalmente, com a garra e vontade de fazer/ser diferente dos demais e construir um futuro melhor. Como esse pessoal merece as melhores mentorias, não tem jeito: tem que arregaçar as mangas e estudar bastante”, afirma.
Trajetória antes da profissão
Assim como os jovens se encontram na posição de escolha de curso acadêmico e qual ramo seguir no mercado de trabalho, as mentoras tiveram a mesma fase que é crucial para o entendimento e sinergia entre os grupos nas apresentações dos conteúdos.
Antes de iniciar a faculdade de Ciências Contábeis em 2004, Emily realizou alguns cursos técnicos gratuitos para se identificar com a profissão. Após a escolha, estagiou desde o primeiro ano com o objetivo de trabalhar em auditoria, cargo que conquistou após três anos.
Já para Izabeli, a profissão sempre esteve muito clara de acordo com as matérias que gostava na escola, como redação. Seu primeiro estágio foi em assessoria de imprensa e no segundo, realizado na Nestlé, conseguiu construir uma carreira sólida de sete anos antes do convite para o cargo atual na Ourofino Agrociência.
Passar por essas experiências fazem com que elas entendam ainda mais a importância do trabalho do Projete e a descoberta de que o trabalho voluntário transforma não só os jovens, como elas mesmas.
“Quando a gente entra para o Projete, pensamos que vamos ser como professores e que vamos passar o nosso conhecimento a diante. Desde o primeiro encontro com os jovens eu entendi que eles nos ensinam tanto quanto nós os ensinamos. Funciona como uma troca que deixa os meus sábados muito mais alegres e mais produtivos. É gratificante poder transmitir um pouco das minhas experiências e trajetória profissional, inspirando os jovens a investir nos estudos e pensar no próprio futuro”, finaliza Izabeli.
“Acredito que não tem valor o voluntariado, é de coração, o maior retorno são os alunos, a interação e como podemos agregar ou impactar de alguma forma na vida deles como profissional ou pessoal. O contato para direcionar o projeto de vida do jovem com uma conversa ou apresentação de como seguir o caminho é muito melhor do que passar por essa decisão sozinhos. Acredito muito que o jovem de hoje é o futuro de amanhã e que todo caminho percorrido e todo incentivo faz toda diferença”, conclui Emily.
Texto escrito por Bruna Martinelli